Foto de Mohammad Rahmani na Unsplash
Mais um "fim do Pixel?"
Recentemente renovaram os rumores sobre o fim do Meta Pixel. A história é sempre a mesma "alguém da Meta me contou…".
Quando a Meta vai encerrar um recurso com este tipo de escopo, ela avisa antes, pelo menos meses antes. Tem o fator do ciclo das APIs da Meta.
Por padrão, a Meta mantém recursos "legados" na API para dar tempo aos desenvolvedores se adaptarem.
Imagine quantas ferramentas e parceiros de negócio da Meta seriam impactados se o Pixel fosse encerrado de um dia para o outro? Simplesmente não faz sentido algum.
As ferramentas: Atribuição Avançada, antigo Audience Insights e o Facebook Analytics, quando foram encerradas, a Meta comunicou com muita antecedência.
Veja bem, a Meta coloca aquele banner horrível no gerenciador de anúncios sempre que um interesse é alterado. Inclusive se a remoção de interesses for considerável, a Meta costuma produzir um conteúdo diretamente no site para comunicar, como neste exemplo.
Mas aí o Pixel, que tem 5 funções diferentes, impacta absolutamente todos os anunciantes que trabalham com conversão externa, neste caso a Meta vai contar para meia dúzia de funcionários privilegiados e vai deixar todos os parceiros de negócio no escuro?
Se você tem uma empresa com lucro bilionário onde 97% do seu faturamento vem de anúncios, não parece um movimento inteligente. Então fique tranquilo, o Pixel não deve morrer tão cedo.
O Pixel pode perder parte da relevância, mas morrer, pelo menos a curto prazo, não faz sentido algum. Um dos principais motivos é o fato do pixel trabalhar nativamente com coleta de dados first-party e não somente third-party, como muitos acreditam.
Quando o Pixel pode acabar?
A Meta e outras big techs respondem em diversos países por processos antitruste e outras questões relacionadas à privacidade. Se em algum momento for proibido completamente o rastreamento dos usuários, este é um sinal vermelho.
O Google Analytics já foi proibido na Áustria, França e Itália, por exemplo. Esse é um motivo de preocupação. O Google tem apelado das decisões e por conta disso não estamos de um banimento efetivo ainda.
Neste mês mesmo o Google já fez uma mudança significativa fazendo a virada da coleta de cookies de terceiros para uma coleta via API. Você pode ler mais sobre isso aqui.
Tanto Meta como Google têm se esforçado para lançar recursos que vão permitir que anunciantes continuem usando suas plataformas para publicidade segmentada. A Meta com os PETs (Privacy-Enhancing Technologies) e o Google com o Privacy Sandbox. Essas duas iniciativas devem definir muito do futuro do mercado de publicidade para os próximos anos.
Lembrando que a timeline para o fim de cookies de terceiro é 3º trimestre de 2024. No início de 2024 o Google irá fazer os primeiros testes bloqueando 1% dos cookies e depois irá expandir durante o ano até chegar ao 3º trimestre
Vejo como uma evolução. O modelo atual não protege suficientemente o usuário que não quer ser rastreado e a conversa precisa evoluir. Mesmo como anunciante, fico feliz por isso porque é um sinal de maturidade do mercado, não que ele estão acabando.
Quais as funções do Pixel?
O pixel tem 5 funções no total e enquanto algumas delas podem perder força, relevância ou impacto no futuro, ainda não chegamos neste ponto.
Cabeçalhos HTTP: São informações padrão trocadas entre um navegador web e um servidor durante uma solicitação na internet. Isso inclui detalhes como endereços IP, informações sobre o navegador usado, a localização da página acessada, o documento referenciado e a identidade do usuário acessando o site.
Dados específicos do Pixel: Estes são os detalhes exclusivos associados ao pixel, como a identificação do pixel e o cookie associado ao Facebook.
Dados de clique no botão: Esses dados correspondem a todos os cliques realizados em botões pelos visitantes do site, incluindo as etiquetas desses botões e as páginas acessadas como resultado desses cliques.
Valores opcionais: Essas são informações adicionais que os desenvolvedores e profissionais de marketing podem escolher fornecer sobre a visita do usuário, por meio de eventos de dados personalizados. Estes podem incluir o valor da conversão, o tipo de página acessada e outros.
Nomes de campos do formulário: Estes são os nomes dos campos de entrada em um formulário no site (por exemplo, "email", "endereço", "quantidade", etc.) sendo preenchidos quando você compra um produto ou serviço. Os valores reais inseridos nestes campos não serão capturados, a menos que sejam explicitamente incluídos como parte da correspondência avançada ou valores opcionais.
Como você pode ver, vai muito além do rastreamento tradicional que boa parte do mercado acredita.
Nas próximas edições devo comentar um pouco mais sobre as iniciativas colocadas em prática com relação à publicidade e o impacto para anunciantes.
Espero que o conteúdo tenha ajudado a esclarecer e especialmente tranquilizar.
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