Foto de Tobias Carlsson na Unsplash
#78 O Funil Fluído da Meta
Não faz muito tempo que profissionais de mídia paga procuraram por qualquer variação que pudesse indicar uma performance superior.
Desde rodar anúncios só para posicionamentos específicos ou encontrar aquele interesse mágico, que dava bons resultados de forma consistentes.
Você já sabe o que eu vou dizer, não é (mesmo - Rodrigo Goes feelings)?
Bom, se você chegou faz pouco tempo, eu preciso reforçar, o mercado mudou, a ferramenta mudou, as estratégias mudaram.
Nós vivemos em uma era onde o multicanal está mais do que consolidado e a Meta, como plataforma de mídia, nunca foi tão complexa.
Funil Fluído da Meta
Esse é um slide da própria Meta que se refere tanto a grandeza como ao aspecto multicanal da plataforma, tudo isso em uma harmonia que permite um funil fluído de relacionamento e vendas.
Olhar para o Instagram, Facebook, WhatsApp como plataformas isoladas não faz mais nenhum sentido. Existe todo um universo dentro de cada uma das plataformas.
É por isso que a experiência de produção de conteúdo e de planejamento de mídia não podem ser tratadas de forma linear ou que considera aspectos isolados como algo que gera tração inequívoca para um anúncio que está indo muito bem.
O contexto mudou, cada posicionamento pode gerar um ponto de contato de qualidade e intensidade diferente, mas todos contribuem para a experiência de uma forma geral.
Isso porque estou focando na Meta, mas é bem tranquilo expandir isso para outras plataformas. A sobreposição entre plataformas é mais proeminente do que parece.
We are Social | Metlwater | Fontes na Imagem
Todas as plataformas têm, no mínimo, 99% de sobreposição com outras plataformas. Se levarmos isso para o contexto da mídia paga, os benefícios de se trabalhar multicanal ficam ainda mais evidentes.
Mas voltando para o escopo da Meta, perceba que não faz sentido a análise granular de curto prazo. É preciso amadurecer o pensamento da mídia paga para ficar claro o impacto na construção de marca, no relacionamento, na aquisição de dados, além da venda.
As vendas são importantes, e sim, são o principal, não vou discordar de quem pensa isso. Mas não dá para mais ignorar o fato do relacionamento, da aquisição de dados e da construção da marca nas vendas.
Então se você tem aspectos subjacentes a venda que claramente impactam na performance, no custo de aquisição, no LTV, na experiência pós-compra, nas avaliações de qualidade, por que não ir além do básico com as vendas?
Hoje eu te convido a ir um pouco além e começar a encaixar aspectos que impactam na venda, mas não necessariamente são venda, não tem necessariamente resultado de curto prazo e nem sempre são mensuráveis com precisão.
Apesar de existirem ferramentas e metodologias para mensurar o sentimento do seu cliente, na prática, na vida real mesmo, isso é incrivelmente difícil de ser trabalhado como algo pragmático, ainda mais para uma marca de pequeno porte.
Um dos maiores enganos da mídia paga é acreditar que o trabalho de marca é algo reservado para grandes empresas.
Já parou para pensar que quanto menor a empresa, menor a cidade, mais fácil é trabalhar marca, analisar dados, gerar relacionamento?
Perceba então que não faz sentido simplesmente ignorar e focar de forma exclusiva na conversão, quando nós deveríamos estar pensando no futuro e construindo algo que vai muito além do clique.
O funil é fluído, suas estratégia deveria ser também.
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